- julho 4, 2022
- Dra. Mayra Fernanda
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Criança usa “aparelho fixo de borrachinha”? Venha entender sobre os populares braquetes e seus benefícios
Há uma grande popularidade entre os braquetes, principalmente por serem versáteis. E como toda popularidade, vem também falácias e mitos sobre esse aparelho. Existe um conceito enraizado na sociedade de que: aparelho fixo é somente em adultos e adolescentes, crianças não usam aparelho fixo — e é por isso que escrevo essa post, para explicar para vocês que isso é uma inverdade.
Para acabar de vez com a confusão, entendam que os aparelhos ortodônticos são divididos em:
São todos os aparelhos que ficam “colados” nos dentes (ou a nível ósseo, como aparelhos em associação com mini-implantes).
Os aparelhos fixos podem ser os braquetes, dispositivos disjuntores de maxila, mantenedores de espaço dentro outros aparelhos fixos para outras finalidades dentro da ortodôntia/ortopedia.
São todos os aparelhos que podem ser removidos pelo paciente. Esses aparelhos devem ser usados constantemente, assim como o fixo, a diferença é que eles podem ser removidos durante as refeições.
Os aparelhos removíveis podem ser os famosos alinhadores invisíveis (o mais famoso é o Invisalign), aparelhos extrabucais associados e aparelhos de acrílico de diversos tipos.
Uma vez entendido isso, já quebro o ditado popular de que “crianças não usam aparelho fixo“, já que a grande maioria dos pacientes infantis, usam algum tipo de aparelho fixo tipo Hyrax/Hass, ou do tipo com grade palatina para reeducação da posição da língua, um mantenedor de espaço fixo dentre outros milhares de aparelhos existentes.
Mas crianças podem usar aparelho fixo do tipo "braquete"?
É claro que pode! Desde que devidamente aplicado pelo profissional e também indicado para o problema atual da criança.
Braquetes são uma ferramenta incrível para corrigir pequenos problemas na infância (e que poderiam ser problemas maiores na fase da adolescência). Quando bem aplicado pelo Ortodontista especializado, é um tratamento rápido e eficaz.
Lembre-se sempre, o custo de um profissional não especializado acaba sendo maior do que a de um profissional especializado e capacitado.